Sim, sou um bocado "alérgica" a tendências monocromáticas,mas também não gosto de exageros.
Atraem-me as combinações pouco prováveis de padrões,de cores e isso reflete-se bem nos trabalhos que faço, no entanto, no que se refere a espaços, uma combinação carregada de cores,padrões,texturas e objectos pode ultrapassar determinados limites, o que origina uma confusão e saturação visual.
Por isso,quando penso que há qualquer coisa na minha casa que não está,digamos,em harmonia,não descanso enquanto não a encontro. Mas as cores, os padrões e as assimetrias estarão sempre lá.
Tal como estarão sempre lá as portas e as paredes brancas. Já tive,numa das minhas casas anteriores, paredes pintadas em várias cores, mas acabei por me fartar e voltar a pintar quase todas de branco,porque se a presença de côr é fundamental,quanto a mim estar rodeada de branco em proporções que para mim são básicas,não será menos importante.
Resumidamente, a côr da vida encontra-se nos pormenores que nós lhe damos. E que ela nos dá. :)
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