Sempre vi o dia de aniversário como "aquele" dia em que somos ainda mais vibrantes com a vida, porque há ali um misto particular de boa energia e sensações .
E sempre lhe irei dar valor,porque ele,o dia,existe mesmo para isso: para lhe darmos valor.
Como tal, e mais uma vez, rodeei-me de tudo aquilo e de quem me faz feliz e fiz valer o carpe diem do meu dia.
Foram 24 horas de festejo,que começam sempre de véspera.
A mim resta-me um coração cheio de bons momentos, de pessoas bem humoradas, de sentimentos fortes e de sítios únicos.
E uma gratidão enorme pela vida que tenho.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
a idade é tão somente nada
Estou a dias de fazer 37 anos.
Jamais verei o reflexo de qualquer combinação de dígitos em mim.
Isto porque ainda revejo na minha forma de ser,convicções e pensamentos com os quais travei conhecimento e moldaram o meu eu, enquanto criança.
Nessa tenra idade, brincava,sonhava,criava ilusões e tinha simultaneamente atitudes de pessoa adulta,posturas determinadas que ainda hoje a minha mãe me confirma e relembra.
Hoje,adulta,tenho fraquezas,laivos de incerteza,momentos de inegável impotência por querer fazer mais,querer poder mais,querer dar mais de mim,querer quebrar o aço gélido do que é injusto e me revolta.
Sou um ser sem idade tangível,contabilizável,quantificada.
Não me posso classificar nem tão pouco reflectir,ou resumir-me tão somente num número.
Sou tudo. E por vezes sinto-me um nada.
Uma partícula ínfima,no meio de biliões de partículas que estão de passagem.
E no entanto não me reduzo. Jamais.
A idade é nada: vejo adultos com birras de miúdos e miúdos a comportarem-se como adultos.
Eu sou uma miúda. Uma miúda em corpo de pessoa adulta.
Uma pessoa adulta que continua a gostar de brincar,sonhar e criar ilusões,como quando era criança.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Aqueles momentos em que o universo conspira a favor
Fim de semana.
em que só me ocorre pensar avidamente em coisas aconchegantes e descanso (muito!),tudo
obviamente dentro do possível,mas a partir do momento em que sei que no dia seguinte não haverá despertador programado para me acordar a hora imprópria (para mim,tudo o que seja acordar antes das 7h30 é impróprio),já me dou por imensamente satisfeita. Tudo o resto há-de fluir,ao seu ritmo.
E como eu gosto desta fluidez implícita no ritmo natural da vida.
Apetece-me (muito!) ficar um par de horas na cozinha e nisto tem uma grande parte de culpa este blogue maravilhoso,do qual já me tornei seguidora assídua e que tem a fantástica conjugação (feita na perfeição,diga-se) de : fotografia,viagens e receitas. Quando as conjugações são feitas de tal forma sedutora,eu apaixono-me perdidamente e depois é um caso sério.
Apetece-me enroscar-me no sofá a ver um bom filme ou a ler um livro.
Apetece-me ter em mim todos os minutos do mundo e que,sendo isto possível,pudesse converter cada um desses minutos,no tempo que me aprouvesse.
Apetece-me levitar a consciência,colocar em modo "descanso" a parte demasiado cerebral e esvaziar a cabeça,nem que por momentos fosse.
Apetece-me ficar por momentos quieta,a ouvir na perfeição o mais pequeno som que me rodeia e a chuva que bate nas janelas.
Apetece-me ficar assim,como estou neste preciso e exacto momento,em que sinto que nada me falta e me acompanha a ilusão de ter de facto em mim,todos os minutos do mundo.
*Bom fim de semana a quem por aqui passa*
em que só me ocorre pensar avidamente em coisas aconchegantes e descanso (muito!),tudo
obviamente dentro do possível,mas a partir do momento em que sei que no dia seguinte não haverá despertador programado para me acordar a hora imprópria (para mim,tudo o que seja acordar antes das 7h30 é impróprio),já me dou por imensamente satisfeita. Tudo o resto há-de fluir,ao seu ritmo.
E como eu gosto desta fluidez implícita no ritmo natural da vida.
Apetece-me (muito!) ficar um par de horas na cozinha e nisto tem uma grande parte de culpa este blogue maravilhoso,do qual já me tornei seguidora assídua e que tem a fantástica conjugação (feita na perfeição,diga-se) de : fotografia,viagens e receitas. Quando as conjugações são feitas de tal forma sedutora,eu apaixono-me perdidamente e depois é um caso sério.
Apetece-me enroscar-me no sofá a ver um bom filme ou a ler um livro.
Apetece-me ter em mim todos os minutos do mundo e que,sendo isto possível,pudesse converter cada um desses minutos,no tempo que me aprouvesse.
Apetece-me levitar a consciência,colocar em modo "descanso" a parte demasiado cerebral e esvaziar a cabeça,nem que por momentos fosse.
Apetece-me ficar por momentos quieta,a ouvir na perfeição o mais pequeno som que me rodeia e a chuva que bate nas janelas.
Apetece-me ficar assim,como estou neste preciso e exacto momento,em que sinto que nada me falta e me acompanha a ilusão de ter de facto em mim,todos os minutos do mundo.
*Bom fim de semana a quem por aqui passa*
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
coisas inexplicáveis
Para bem da minha saúde,é bom que não volte a acontecer outra igual,pois não acredito que este tipo de "sorte" seja muito reincidente...
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
a pura e real energia
É sem dúvida,a de mãe.
Das mães que despertam quando ainda a luz da manhã é uma pequeníssima miragem;que trabalham não só fora,mas também dentro de casa (e que trabalheira dos diabos!),das que, adversidades á parte, procuram ver sempre o copo "meio-cheio" e declinam perante a perspectiva do copo "meio-vazio"; das que alicerçam indestrutivelmente um lar e protegem o seu precioso "núcleo" contra tudo e acima de tudo; das que chegam ao final do dia e quando tudo nelas transpira cansaço,se recusam a desistir de sorrir e persistem em manterem-se de pé,em prol do que de facto é merecedor de todo o esforço e resistência; das que finalmente se deitam extenuadas,é um facto,mas com o coração cheio.
Prontas para no dia seguinte, começar tudo de novo.
Das mães que despertam quando ainda a luz da manhã é uma pequeníssima miragem;que trabalham não só fora,mas também dentro de casa (e que trabalheira dos diabos!),das que, adversidades á parte, procuram ver sempre o copo "meio-cheio" e declinam perante a perspectiva do copo "meio-vazio"; das que alicerçam indestrutivelmente um lar e protegem o seu precioso "núcleo" contra tudo e acima de tudo; das que chegam ao final do dia e quando tudo nelas transpira cansaço,se recusam a desistir de sorrir e persistem em manterem-se de pé,em prol do que de facto é merecedor de todo o esforço e resistência; das que finalmente se deitam extenuadas,é um facto,mas com o coração cheio.
Prontas para no dia seguinte, começar tudo de novo.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Outubro
Conversa,hoje,com uma amiga:
"hoje já me lembrei muito de ti."
"então porquê...?"
" porque começa o teu mês e isso é bom..."
o "bom" nesta pequena conversa,pressupõe "festa". Uma festa que já se tornou uma tradição muito particular,que já dura há anos.
o "bom" para mim,é acima de tudo o aconchego que este mês me traz,de cenários, de memórias de infância, de sentimentos e recordações que o tempo pode esbater,mas nunca apagar.
Outubro faz parte dos meus lugares estranhos que eu procuro sempre revisitar, tantas vezes quanto necessário, todos os meses do ano.
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