Eu tenho sempre, um peculiar sentimento nesta específica altura do ano,ou seja, "o pós-Natal" e o "pré-fim do ano". Antes do Natal, a pessoa anda distraída com pensamentos e imagens de luzinhas aos molhos, lista de prendas a oferecer, preparativos e afins; ora,quando esta fase dá lugar ao "dia seguinte" ao Natal, instala-se em mim uma sensação deveras estranha em relação ao novo ano...não sei,qualquer coisa entre o apreensivo e "aquilo-que-as-pessoas na sua maioria-sentem-em relação-às-2ªs feiras".
É. É mesmo este o sentimento.
Não me tomem por pessimista,não se trata disso,mas acho que tem tudo a ver com a questão do "recomeçar",do..."here we go again" e embora eu, tal como muito provavelmente a maioria das pessoas, agarre afincadamente nas 12 passas e vislumbre mentalmente os meus sinceros desejos, não consigo estabelecer uma fronteira concreta e definida entre a minha vida no dia 31 de Dezembro e o dia 1 de Janeiro,nem "vestir-me" do conceito "ano novo,vida nova" e encorpar uma imensidão de sonhos e resoluções.
Isto porque quando eu acho que tenho de definir resoluções na minha vida, faço-o sendo Janeiro ou Outubro; porque os "tais" desejos das passas,são continuamente os mesmos e que passam pelo mais importante da vida,aos quais o dinheiro não acede; porque os problemas e as preocupações não se eclipsam de imediato,ao entrar no novo ano,qual passe de magia...
Agora já dou uma menor atenção á festa da passagem do ano, mas recordo-me perfeitamente da euforia que tal "acontecimento" trazia ás minhas festividades adolescentes...mas afinal,a quem é que não trouxe..? Festarolas á parte, o "tal" sentimento em relação ao inicio do ano,permaneceu sempre.
Mas sim, acreditem sempre que vão conseguir,que vão mudar algo com o qual não estão bem, que irão mais longe,que os sonhos existem para serem realizados, que as metas definem-se para serem atingidas : eu própria conservei sempre o sonho e a motivação dentro de mim,mas a questão é...fazê-lo sempre,como se de uma atitude de vida se tratasse e não de uma mera resolução de ano novo.
"Keep Wishing...and Carry On"**** Um Feliz 2012...!
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
O essencial também é visível
Não quero contrariar o Saint Éxupery,concordo quando no intemporal "Principezinho" é referido que "o essencial é invisível aos olhos". É,sem dúvida. Mas...sim,há quase sempre um "mas"...
...é principalmente após ter o privilégio de guardar cá dentro momentos visíveis,como os destes últimos dias,que tenho inevitávelmente de dar a mão à palmatória,no que respeita à ambiguidade do "essencial",que abarca de forma tão forte e sublime o "visível"...
Trata-se de união,de partilha,de risos,de lágrimas,de saudade,de mesas cheias,de serões à lareira e de VER o quanto é bom existir uma "mão cheia" de tudo aquilo que é de facto importante na vida ; é VER o sorriso da minha filha,diariamente,que é absolutamente essencial aos meus olhos ; é sorver com os olhos,cenários magníficos,da mais pura beleza natural e pensar que é sempre um privilégio,para mim, poder usufruir, com o meu simples olhar...de tudo isto.
O essencial...? é poder ver o que é de facto essencial...seja este visível aos olhos,ou à alma .
...é principalmente após ter o privilégio de guardar cá dentro momentos visíveis,como os destes últimos dias,que tenho inevitávelmente de dar a mão à palmatória,no que respeita à ambiguidade do "essencial",que abarca de forma tão forte e sublime o "visível"...
Trata-se de união,de partilha,de risos,de lágrimas,de saudade,de mesas cheias,de serões à lareira e de VER o quanto é bom existir uma "mão cheia" de tudo aquilo que é de facto importante na vida ; é VER o sorriso da minha filha,diariamente,que é absolutamente essencial aos meus olhos ; é sorver com os olhos,cenários magníficos,da mais pura beleza natural e pensar que é sempre um privilégio,para mim, poder usufruir, com o meu simples olhar...de tudo isto.
O essencial...? é poder ver o que é de facto essencial...seja este visível aos olhos,ou à alma .
domingo, 11 de dezembro de 2011
Da tranquilidade "destes" dias...
Torna-se inevitável pensar no quanto vou sentir falta destes dias.
Entenda-se por "estes",os dias em que assisto de forma privilegiada,ao crescimento da minha filha,dias repletos de momentos ímpares,em que sou EU a detentora do meu próprio tempo e NÃO os parâmetros/regras ditados quase à risca,pela minha profissão.
Gosto de escalonar eu mesma as minhas tarefas,organizar tudo em função das suas prioridades e sentir,no final de cada dia,a gratificação pessoal.
"Estes",são dias em que um domingo é verdadeiramente um domingo e um dia de Natal é (ou vai ser) saboreado tranquilamente,sem a ansiedade de saber que vai ser mais um dia de trabalho,semelhante a tantos outros.
Dias em que, embora sabendo que há uma grande responsabilidade de vida,que é cuidar da minha filha da forma mais exímia possível ( e nisto eu sou mesmo muito exigente comigo mesma), é com leveza e sempre com um sorriso que o faço - nunca o peso da responsabilidade foi tão agradável e fácil de "carregar".
E é por causa deste tipo dias, particularmente especiais, que activei já há muitos anos,um mecanismo interno,ao qual denominei de "congelamento de momentos". Já não posso precisar,mas creio que isto remonta á minha infância,tal "activação"...!
O que é certo,é que graças a isto,tenho bem presente na memória momentos muito bons da minha vida,em que os pormenores (pelo menos os mais importantes) foram absolutamente congelados,numa tentativa de os ter sempre "frescos" na lembrança. Não há segredo nenhum neste processo,nem habilidades do "outro mundo"...tudo se resume a focar-me no essencial,a sorver de forma desmesurada, absolutamente CADA minuto e a valorizar apenas isso,libertando a mente de tudo o resto que a habita.
E agora,se me permitem,vou deixar de escrever aqui por hoje e escrever ali,no caderno de momentos mágicos,que dediquei á minha filha e que eu tenho a certeza que ela um dia vai adorar,os momentos "congelados" pela mãe...para mais tarde recordar.
Entenda-se por "estes",os dias em que assisto de forma privilegiada,ao crescimento da minha filha,dias repletos de momentos ímpares,em que sou EU a detentora do meu próprio tempo e NÃO os parâmetros/regras ditados quase à risca,pela minha profissão.
Gosto de escalonar eu mesma as minhas tarefas,organizar tudo em função das suas prioridades e sentir,no final de cada dia,a gratificação pessoal.
"Estes",são dias em que um domingo é verdadeiramente um domingo e um dia de Natal é (ou vai ser) saboreado tranquilamente,sem a ansiedade de saber que vai ser mais um dia de trabalho,semelhante a tantos outros.
Dias em que, embora sabendo que há uma grande responsabilidade de vida,que é cuidar da minha filha da forma mais exímia possível ( e nisto eu sou mesmo muito exigente comigo mesma), é com leveza e sempre com um sorriso que o faço - nunca o peso da responsabilidade foi tão agradável e fácil de "carregar".
E é por causa deste tipo dias, particularmente especiais, que activei já há muitos anos,um mecanismo interno,ao qual denominei de "congelamento de momentos". Já não posso precisar,mas creio que isto remonta á minha infância,tal "activação"...!
O que é certo,é que graças a isto,tenho bem presente na memória momentos muito bons da minha vida,em que os pormenores (pelo menos os mais importantes) foram absolutamente congelados,numa tentativa de os ter sempre "frescos" na lembrança. Não há segredo nenhum neste processo,nem habilidades do "outro mundo"...tudo se resume a focar-me no essencial,a sorver de forma desmesurada, absolutamente CADA minuto e a valorizar apenas isso,libertando a mente de tudo o resto que a habita.
E agora,se me permitem,vou deixar de escrever aqui por hoje e escrever ali,no caderno de momentos mágicos,que dediquei á minha filha e que eu tenho a certeza que ela um dia vai adorar,os momentos "congelados" pela mãe...para mais tarde recordar.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Os Fabulosos Momentos Amelie
Quem viu o lindíssimo "Fabuloso Destino de Amelie" (um dos meus filmes de eleição,sem dúvida,mas se começar aqui a falar de filmes,tão cedo não arredo pé do computador e o dia já vai longo...), percebe aquilo a que me vou referir neste post : puro altruísmo.
Tenho defeitos,claro que os tenho e não serão tão poucos quanto isso, mas se há qualidade que em mim enalteço,é o meu cariz genuinamente altruísta,é o prazer de dar,de retribuir,de ajudar,de agradecer. E quem me conhece mesmo bem (sim,porque depois há aquelas pessoas que pensamos que nos conhecem e nós a elas e de repente levamos com uma chapada psicológica de luva branca,em que vemos que afinal,nos enganamos tremendamente), sabe que eu...sou mesmo assim.
Quando pratico um gesto destes,felizmente a frequência é quase diária,digo que tive o meu "momento Amelie" e não tenciono com isto candidatar-me a medalhas beneméritas ou ouvir hinos solenes de reconhecimento.
Tenho genuíno prazer em poder contribuir para ajudar ou fazer alguém feliz ( dependendo dos meus graus de alcance da situação,é claro ).
Não,não coleciono isto,não se trata de uma caderneta,mas sim da minha consciência enquanto Ser Humano. E a minha consciência é das coisas que mais prezo.
Depois há sempre o reverso da medalha e este não aparece no filme (e ainda bem),que é o cruzamento,chamemos-lhe assim, com outros seres, humanos, cujo fundo consciencioso é deveras duvidoso. A este reverso da medalha, também poderemos chamar,num calão corrente,de "facadinha nas costas","pontapé no ..."bom,já é tarde,amanhã será um novo dia,com muito para fazer e agora vou-me deitar...de consciência tranquila !
Tenho defeitos,claro que os tenho e não serão tão poucos quanto isso, mas se há qualidade que em mim enalteço,é o meu cariz genuinamente altruísta,é o prazer de dar,de retribuir,de ajudar,de agradecer. E quem me conhece mesmo bem (sim,porque depois há aquelas pessoas que pensamos que nos conhecem e nós a elas e de repente levamos com uma chapada psicológica de luva branca,em que vemos que afinal,nos enganamos tremendamente), sabe que eu...sou mesmo assim.
Quando pratico um gesto destes,felizmente a frequência é quase diária,digo que tive o meu "momento Amelie" e não tenciono com isto candidatar-me a medalhas beneméritas ou ouvir hinos solenes de reconhecimento.
Tenho genuíno prazer em poder contribuir para ajudar ou fazer alguém feliz ( dependendo dos meus graus de alcance da situação,é claro ).
Não,não coleciono isto,não se trata de uma caderneta,mas sim da minha consciência enquanto Ser Humano. E a minha consciência é das coisas que mais prezo.
Depois há sempre o reverso da medalha e este não aparece no filme (e ainda bem),que é o cruzamento,chamemos-lhe assim, com outros seres, humanos, cujo fundo consciencioso é deveras duvidoso. A este reverso da medalha, também poderemos chamar,num calão corrente,de "facadinha nas costas","pontapé no ..."bom,já é tarde,amanhã será um novo dia,com muito para fazer e agora vou-me deitar...de consciência tranquila !
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Dezembro,Natal e a velocidade do tempo que passa
E pronto...! Cá estamos,acabadinhos de chegar ao último mês do ano! E permitam-me um desabafo que habita persistentemente na minha cabeça: o tempo passa estupidamente depressa. Parece-me que ainda há dias soube que estava grávida e agora...já a minha filha tem 3 meses.Enfim...
E ás vezes dou por mim a fazer uma série de coisas,a uma velocidade quase irritante,com o intuito de,sôfregamente,"ganhar" uma corrida ao tempo..."não te iludas,miúda.Apenas estás a colaborar com o stress e não ganhas corrida nenhuma"- isto sou eu,de mim para mim.
Ok. Rendo-me ás evidências e nada mais há fazer do que,a par de admitir que de facto o tempo se esvai qual areia na ampulheta, substituir a sede apressada de viver o tempo e passar a saboreá-lo,languidamente,qual chocolate que derrete na boca...
E por falar em chocolate e por estarmos em Dezembro,fica aqui um delicioso mimo natalício,que já é assíduo na "memory lane" de tantos de nós...
E ás vezes dou por mim a fazer uma série de coisas,a uma velocidade quase irritante,com o intuito de,sôfregamente,"ganhar" uma corrida ao tempo..."não te iludas,miúda.Apenas estás a colaborar com o stress e não ganhas corrida nenhuma"- isto sou eu,de mim para mim.
Ok. Rendo-me ás evidências e nada mais há fazer do que,a par de admitir que de facto o tempo se esvai qual areia na ampulheta, substituir a sede apressada de viver o tempo e passar a saboreá-lo,languidamente,qual chocolate que derrete na boca...
E por falar em chocolate e por estarmos em Dezembro,fica aqui um delicioso mimo natalício,que já é assíduo na "memory lane" de tantos de nós...
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Das palavras que o vento não leva...
Sou devoradora de livros,tenho paixão pelas palavras, não as ditas ( das quais normalmente se diz "palavras,leva-as o vento"), mas aquelas que deixam o seu cunho no papel e que, uma vez lidas, ecoam "cá dentro". Quiçá, para todo o sempre.
Sorvo sôfregamente essas palavras escritas, tal como aniquilo por completo as linhas vazias de cadernos em branco, onde aí eu faço o meu próprio existir de palavras.
Também tenho por hábito apontar todas as frases, pensamentos ou citações que, de alguma forma, lá está, ecoam "cá dentro"...
Oscar Wilde é para mim, muito provavelmente, o grau máximo, no que a citações diz respeito. E digamos que também teve o seu quinhão de extrema importância há uns tempos atrás, na minha vida...mas isso já são outras histórias, que pertencem ao rol das minhas histórias de cariz invulgar, mas que fazem parte de um foro mais íntimo e como tal, reservo-as para mim e obviamente,para quem desses momentos fez parte.
Mas basicamente, um dos lemas, chamemos-lhe assim, que ecoam cá dentro e que foi eternizado pelo próprio Wilde, é o seguinte:
" O mais importante da vida não se procura. Encontra-se. "
Proponho-vos um exercício mental,uma espécie de "flashback" na vossa existência e depois tirem as vossas conclusões... as minhas? sem dúvida que tenho uma mão cheia de "imensamente bom" que veio ao meu encontro,inesperadamente, no tempo certo.
Sorvo sôfregamente essas palavras escritas, tal como aniquilo por completo as linhas vazias de cadernos em branco, onde aí eu faço o meu próprio existir de palavras.
Também tenho por hábito apontar todas as frases, pensamentos ou citações que, de alguma forma, lá está, ecoam "cá dentro"...
Oscar Wilde é para mim, muito provavelmente, o grau máximo, no que a citações diz respeito. E digamos que também teve o seu quinhão de extrema importância há uns tempos atrás, na minha vida...mas isso já são outras histórias, que pertencem ao rol das minhas histórias de cariz invulgar, mas que fazem parte de um foro mais íntimo e como tal, reservo-as para mim e obviamente,para quem desses momentos fez parte.
Mas basicamente, um dos lemas, chamemos-lhe assim, que ecoam cá dentro e que foi eternizado pelo próprio Wilde, é o seguinte:
" O mais importante da vida não se procura. Encontra-se. "
Proponho-vos um exercício mental,uma espécie de "flashback" na vossa existência e depois tirem as vossas conclusões... as minhas? sem dúvida que tenho uma mão cheia de "imensamente bom" que veio ao meu encontro,inesperadamente, no tempo certo.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Velha Infância
Sempre achei que o pilar base de um ser humano,assenta nos seus primordiais primeiros anos,onde tudo existe,se faz e acontece,pela primeira vez.
A infância é o nosso molde,enquanto pessoas e ao mesmo tempo,a rampa de lançamento para toda uma vida que nos espera. Nunca este assunto (que sempre foi tão importante para mim) me "tocou" tanto,como agora,que sou mãe e claro,escusado será dizer que "não tenho estofo psicológico" para ver e ouvir casos de infâncias tristes,tais como aqueles em que começam por "Recém-nascido abandonado" e afins.
Sou um Ser Humano,que pertence afortunadamente ao rol das infâncias felizes,com pais presentes,com muitas brincadeiras sem grandes artefactos materiais,com desenhos animados inesquecíveis e com um contacto profundo com a Natureza. Teve uma importância abismal para mim ter passado longos momentos dos meus primeiros anos (diga-se,11 anos),na quinta dos meus avós,um paraíso,tal como ainda hoje a relembro,em Ovar.
Ali inventava histórias que habitavam no meu imaginário e com toda aquela idílica envolvência,dava-lhes forma e conteúdo; adorava,do alto do meu "palmo e meio",participar das vindimas e ficar toda picada dos mosquitos (o entusiasmo era tanto,que a comichão era irrelevante); adorava saltitar de árvore em árvore e ir apanhando fruta,até sentir o estômago a "pedir socorro"; adorava ir buscar os ovos (tarefa que a minha avó reservava especialmente para mim) ao galinheiro e claro,adorava interagir com os animais.
A minha paixão por animais foi bastante impulsionada por esta minha grande experiência e vivência de infância,que foi a quinta dos meus avós.
E também posso dizer que foi daqui que veio a minha decisão de deixar de comer carne :quando ao longo do meu crescimento fui descobrindo certos factos,como por exemplo,o facto de nem tudo o que se comia vir da terra ou das árvores e que efectivamente os meus amiguinhos peludos,com os quais inventava histórias no fim de semana anterior,já não estarem ali,nos seus sítios de sempre...creio que foram estes os primeiros sabores amargos da minha infância,que nos ajudam a preparar-mo-nos para uma vida,toda ela agridoce .
Mas com todas as suas experiências,descobertas,sabores doces e amargos,a recordação da minha infância é sem dúvida,um "colo" no qual eu me aconchego sempre que preciso ou simplesmente...me apetece; tais como determinados cheiros que têm o fantástico poder de me transportar de forma imediata para estas memórias onde eu tantas vezes "me sento e descanso"...
terça-feira, 15 de novembro de 2011
F.M.I.
Facto Muito Importante: ao ler a "Sábado" desta semana,deparei-me com algo que não vou esquecer e passo a citar : "As ressonâncias magnéticas revelam que oferecer coisas ou doar dinheiro,activa o centro de recompensa no cérebro,fazendo aumentar a dopamina,ou seja,fazendo as pessoas mais felizes. Há estudos que indicam uma diminuição de 60% na mortalidade das pessoas que ajudam outras".
Maravilhoso,não é? ou seja,está comprovado que ser genuinamente altruísta,para além da grandiosidade do acto,acarreta também "ingredientes" do elixir da longevidade.
E lá está,é daquelas coisas em que faço questão de acreditar e,essencialmente, (elixires á parte) ...de praticar.
Maravilhoso,não é? ou seja,está comprovado que ser genuinamente altruísta,para além da grandiosidade do acto,acarreta também "ingredientes" do elixir da longevidade.
E lá está,é daquelas coisas em que faço questão de acreditar e,essencialmente, (elixires á parte) ...de praticar.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
A menina dos meus olhos
Para quem me conhece bem,o momento em que anunciei que estava grávida,foi no mínimo de espanto.
Isto porque ao longo da minha vida,sempre fui muito renitente relativamente á questão de ser mãe,basicamente assustava-me a ideia de ter uma criaturazinha indefesa totalmente dependente de mim,a precisar da minha atenção constante,do meu apego,da entrega de todo o meu instinto maternal.
A questão,lá está,é que eu nunca dei por mim a ter tal instinto,logo tudo o resto relacionado com o assunto seria inviável...e não se pensava mais nisso.
Mas aquilo que muitas vezes nos esquecemos,é do quão imprevisível pode ser o futuro: quando pensamos que conduzimos o leme do barco que é a nossa vida,surge a "correnteza" do destino ou seja lá o que fôr,que nos "leva o barco" noutra direcção completamente diferente.
Foi assim que aconteceu comigo. E ainda bem. É que não consigo imaginar uma vida,esta minha vida,sem ter passado por esta sensação desmesuradamente boa,de amar tanto este pequenino ser,que tanto de mim depende.
E o mais irónico ? "fui feita" para isto...
Isto porque ao longo da minha vida,sempre fui muito renitente relativamente á questão de ser mãe,basicamente assustava-me a ideia de ter uma criaturazinha indefesa totalmente dependente de mim,a precisar da minha atenção constante,do meu apego,da entrega de todo o meu instinto maternal.
A questão,lá está,é que eu nunca dei por mim a ter tal instinto,logo tudo o resto relacionado com o assunto seria inviável...e não se pensava mais nisso.
Mas aquilo que muitas vezes nos esquecemos,é do quão imprevisível pode ser o futuro: quando pensamos que conduzimos o leme do barco que é a nossa vida,surge a "correnteza" do destino ou seja lá o que fôr,que nos "leva o barco" noutra direcção completamente diferente.
Foi assim que aconteceu comigo. E ainda bem. É que não consigo imaginar uma vida,esta minha vida,sem ter passado por esta sensação desmesuradamente boa,de amar tanto este pequenino ser,que tanto de mim depende.
E o mais irónico ? "fui feita" para isto...
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Quando eu era pequenina...
...já sabia bem o que queria.Agora,mais do que saber aquilo que quero,é ter a certeza daquilo que não quero.Felizmente a própria vida "alimenta-nos" da sensatez necessária para tal reconhecimento.
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