Não sei,mas o que sei inevitávelmente é que terei de ser eu,a "fazedora" do meu tempo : organizar-me de forma a que nada do que eu considere absolutamente essencial,fique adiado,posto de parte,negligenciado,ou pior,cancelado.
Julgara eu que com estes dias,teria um maior abrandamento,mas redondamente me enganei; precisamente por saber que tenho,ao acordar,uma panóplia de horas inteiramente comandadas por mim ( e pela minha filha,claro,que é a comandante-mor), procuro fazer uma imensidão de coisas e como tal,os minutos escorrem-me impiedosamente pelos dedos,por assim dizer.
Reservo a pacatez do sofá para ver um filme e a introspecção da leitura,unicamente para arrematar os meus dias,porque durante todas as outras horas que antecederam a noite (quando tudo se abranda),eu literalmente não desacelerei. Os movimentos não páram,do corpo e da mente.
A inércia não se coaduna mesmo nada comigo e ainda bem,porque este sentido "não-conformado" e "anti-inércia" que me caracteriza,colocou-me exactamente no ponto em que me encontro,hoje,na minha vida.
E lá está,a música,que é presença assídua nos meus dias.Hoje foi o dia da Billie Holiday.
Gostei de ler. E gostei de saber que também te posso espreitar aqui :)
ResponderEliminarBeijinho
Que bom encontrar-te por "estes lados",Laura :) beijo grande*
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