penso assim:
ok. a maior parte das horas são estúpidas.
e quando assim penso, é porque sou eu, no meu pior; é porque sou eu de paciência acabada, esgotada, completamente aniquilada.
há dias, muitos deles até consecutivos, em que eu sou assim, desde as seis horas da manhã, até às horas, sejam elas quais forem, em que me deito.
e acreditem que não há pessoa a quem eu enerve mais, quando estou assim, do que eu mesma.
porque eu mesma não tolero gente constantemente queixosa, desgostosa, impaciente e intolerante.
e aí eu preciso do antídoto.
e os antídotos são como as pessoas: variam.
o meu eu sei qual é. é o meu Santo Graal. é o fim do arco íris.
mas vou lá chegar.
enquanto isso, e lembrando-me inevitavelmente das palavras do fantástico Oscar Wilde, que dizia qualquer coisa como
adoro os pequenos prazeres: são o imediato refúgio dos problemas complexosvou olhando à minha volta e vou tentando perceber de onde posso espremer os limões que a vida me vai dando.
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