terça-feira, 1 de abril de 2014

em busca do chão

Ando à procura do chão. E atenção que não é metaforicamente falando, porque o chão da minha alma, esse é sólido e caminho nele com passadas firmes.
Como disse no post anterior, vamos entrar literalmente em mudanças. Foi algo que de inicio se estranhou,mas que depois se entranhou e agora, toda eu sou "procura- intensiva- e- quase- incessante- da- casa- nova". Casa nova que para mim, terá de ser antiga   .
A tarefa é estrondosamente mais simplificada,quando as pessoas são pouco exigentes na procura,o que não é o nosso caso: eu sou exigente em determinados aspectos (estéticos) e ele é exigente noutros aspectos (práticos). Por alguma razão existe a dualidade masculino/feminino, porque sendo diferentes, podem no entanto complementar-se na perfeição. Mas lá está, o choque entre a vertente prática e a vertente estética existe sempre, principalmente quando cada um, de personalidade vincada "puxa a brasa à sua sardinha".
Condição sine qua non (que impera e prevalece acima de tudo): o chão. O meu chão em madeira e que outro não poderá ser. Já vi alguns, já vi tectos altos, já me apaixonei perdidamente, já fiz muita pesquisa. E eu sei que o meu chão está quase a aparecer. E se a ele se aliarem umas paredes brancas, com portadas de madeira nas janelas, numa encruzilhada de luz natural, digo-vos que é aí que fico e não procuro mais.
E depois é a tela em branco. A tal tela que alimenta o engenho criativo e consequentemente, me alimenta a mim. Metafóricamente falando,claro. :)






e como a minha onda é a revivalista, cá estão os Jefferson Airplane. Até já*




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