Cá está um assunto que para mim,talvez seja o mais critico de todos os assuntos: a injustiça.
E esta chega sempre da mesma forma,a seco,a frio,inusitadamente e fere quais socos no estômago,sensação oca e amarga que percorre todos os nervos do meu corpo.
E a mim choca-me a injustiça na sua amplitude geral,quer seja comigo,quer seja com os outros : tanto já fui confrontativa com um superior meu ao qual eu ouvi rebaixar os meus colegas de trabalho,como sou confrontativa e praticamente me transcendo a mim mesma,quando me atribuem gestos,palavras e intenções por mim nunca praticados,proferidas ou intencionadas.
Não é fácil,não o será jamais,mas admito que agora a condicionante fundamental é o facto de ter uma filha,que depende de mim e será unicamente por ela que sei que terei de contar até 563728892...em certas situações.Isto porque abalar-me com a baixa índole de terceiros tem de deixar de ocupar espaço primordial "cá dentro"; aquilo que puder fazer pela situação, faço, mas é importante estabelecer limites,pois tanto me indigna a fulana que está a maltratar a empregada da loja, como me indigna o facto de ter tido "pessoas" minhas amigas (?) que do nada,sem razão,nem porquês,me "apagaram" da vida delas.
Pois é,não é fácil,mas lá está,tomando a "ponta" do meu último texto,em que me refiro aos dias de azar,como componente natural da vida (contrapondo com os dias bons), infelizmente a injustiça também o é,mas não está obviamente ao mesmo nivel daquilo a que chamamos "azar". O "azar" foi um momento ou uma colectânea de momentos que num acaso pouco feliz nos encontrou; a "injustiça" chega-nos de forma deliberada,intencionada e cruelmente posta em prática por quem a delibera.
Tal como diz uma amiga minha (e muito bem), o "viver" não é dificil,dificil é "saber viver".
E agora vou mandar isso tudo às urtigas e encher a minha filha de beijos.
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