funciona como uma espécie de baptismo ( baPtismo, jamais escreverei à luz do novo acordo ortográfico,prefiro caminhar na sombra da antiga forma de escrita.) nós, sempre que pudermos, fazermos aquilo que realmente nos faz sentir vivos.
obviamente que não é a acordar ainda antes da própria manhã alvorecer, nem a meter-me no carro direccionado a um trabalho que mais não é do que um meio para atingir um fim específico - vulgo, final do mês - , nem a ir ao supermercado, que encontro esse dom baptismal.
porque todos os dias é mais do mesmo e o mesmo é elevado ao cubo, por sua vez, enésimas vezes.
portanto, chega o dia de folga e:
*espreguiço o corpo acordado, cedo sim, mas um cedo aceitável, natural e limpo de despertadores
*sorvo de imediato a sonoridade deliciosa do "bom dia mamã!" que funciona como um elixir revigorante para o resto do dia
*quando me encontro numa das melhores companhias do mundo (a minha), arrojo-me ( sem tempos, sem ritmos demarcados e sem imposições), aos pequenos mundos, que fazem tanto por mim.
nada sou sem eles.
e eles sempre ali, à minha espera.
à espera de que eu faça sempre do meu próprio mundo, um lugar melhor para viver, todos os dias.
pedirei assim tanto, contentando-me no entanto com tão pouco...?
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