sábado, 8 de junho de 2013

Todos nós temos um "quê" de kitsch

 
 
 
O que não quer dizer que andemos a arrastar cães de loiça pela rua, ou que tenhamos duendes no jardim...mas que há sempre certas particularidades do kitsch que nos marcam ao longo da vida,ai isso há. Seja em gostos cinematográficos, musicais, decorativos, literários, roupa...enfim.
Regra geral, o kitsch é definição para objectos banais, baratos e de mau gosto, destinados ao consumo em massa.
Eu nunca tive pudor em assumir a parte kitsch que habita dentro de mim.
Gosto de determinados objectos decorativos (daqueles que "consomem" a paciência e compreensão masculina), gosto de certas peças de roupa e respectivas conjugações muito, digamos, improváveis, o meu filme fétiche de adolescente (mas vá lá, quem é que não tem um destes no seu histórico de vida..? ) era a "Lagoa Azul", visto para lá de 100 vezes, porque aos 13 anos quer-se ser como a Brooke Shields, que era a rapariga mais bonita do mundo e naufragar e ir parar ás ilhas Fidji parece ser o sonho de uma vida. Pronto. É isto.
Chamem-lhe mau gosto, chamem-lhe piroso,mas tenho a certeza de que não há nenhum ser humano que pelo menos,por uma vez na vida, não se tenha rendido ao fascínio do kitsch.
Há apenas uma questão: aqueles que o admitem...e os que têm vergonha de o admitir.





e este post, vem exactamente a propósito de ter dado hoje na televisão o tal filme, típico da mentalidade kitsch adolescente. E sabem que mais? não me canso de o ver... 

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