quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Pisar as folhas secas


Agora,é deixar o Outono entrar, sem rodeios.
Quem me conhece bem,sabe o quanto eu gosto dele e do que ele me traz.
E este Outono vai-me trazer coisas boas. Para além das castanhas. Para além de tudo o resto.

Uma boa estação pintada em tons ocre,para quem por aqui passa*






terça-feira, 17 de setembro de 2013

Afinal,é em casa que o nosso coração está,não é?


Hoje em dia,o tempo é tão escasso,que pouco me sobra para fazer uma das coisas que mais gosto: desfrutar da minha casa,das minhas coisas,daquele que é o meu mundo. Não sei se tal preferência poderá estar relacionada com uma espécie de "síndroma de filho único",pois como eu o sou,desde que me conheço que é fácil entreter-me,distrair-me e divertir-me ,all by myself dentro de casa. Esqueçamos as tarefas chatas e que têm obrigatoriamente de ser feitas, e a manutenção diária que  uma casa ( com uma familia lá dentro e respectivas mascotes,claro) implica.
Isso é o que tem de ser  feito.
Mas para além disso,existe o reverso da moeda,que é aquele momento em que opto pelo que me apetece fazer, e por isto entenda-se lazer e não, obrigação. Os dias não podem, não devem de ser exclusivamente compostos pelo carácter intransigente da obrigatoriedade; isso só nos leva a uma autêntica insatisfação e perda de interesse pela vida. 
Bato muito nesta tecla ,é verdade, mas apesar de eu ser uma pessoa adversa ás incessantes obrigatoriedades e acima de tudo, adversa ás tantas coisas que nos impõem todos os dias, impiedosamente,quase que privando-nos de uma liberdade que nos é justa e natural, não consigo,como é óbvio, escapar-lhes e há dias que são menos "meus",pois são engolidos por um sem número de circunstâncias, regras e afazeres.
Welcome to life. A questão está em não fazer deste dias, a essência de todos os dias.
Quanto ao tempo,vou á caça dele..!


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

dos momentos que enchem e dos outros que estilhaçam

Esta semana começou com o aniversário do amor pequenino,que fez 2 anos.
E pergunto-me eu como tal é possível,se ainda ontem andava eu de barriga enorme, a senti-LA cá dentro e a abanar o chão cá de casa,tal era o peso.
O meu bebé já não o é. O meu bebé deu lugar a uma menina extraordinariamente linda (eu sei que sou suspeita,mas a questão é que não estou mesmo nada a exagerar...), de personalidade vincada e corpo esguio.
No primeiro dia de Setembro festejámos o seu 2º ano de vida,durante todo o dia,até cair a noite.
Foi giro,muito giro,tal como esperamos que o seja sempre, em muitos primeiros dias de vindouros Setembros.
Deitámo-nos de coração cheio.

E acordámos no dia a seguir de coração apertado: o meu bebé que se tornou menina crescida,teve o seu primeiro dia de escola,o 1º de todos. E como custa. Como custa a nós,os pais,que a deixaram na escola, com o coração pequenino.
Sim,nós sabemos que lhe faz bem o convivio com as outras crianças.
Sim,nós sabemos que será um mundo novo e cheio de estímulos.
Sim,nós sabemos que tal é essencial para o crescimento dela.

Mas creio que toda a gente também sabe que não é absolutamente nada fácil fazê-lo.

É neste turbilhão de acontecimentos,que a vida mais se assemelha a uma montanha russa...