quarta-feira, 28 de março de 2012

Do dia-a-dia



São pequenos nadas,que por vezes fazem uma grande diferença e eu assento os meus pilares na simplicidade das coisas,porque são as coisas mais simples,as que se tornam mais belas.








sexta-feira, 23 de março de 2012

Carpe Diem




Estou (e ainda bem!) digamos que "possuída" por aquela inexplicável sensação de "não-tenho-mãos-a-medir" para tudo aquilo que quero e tenho de fazer. As ideias são várias,as direcções são algumas,o tempo,esse é que,como já referenciei em tom de desabafo algures por aqui,escasseia.
Principalmente quando há uma boneca de 6 meses e meio que é a maior de todas as prioridades e cujos sorrisos me tomam por completo. A vida é bonita assim,a viver e degustar um dia de cada vez.
E agora,pausa por aqui,porque o mundo da internet é muito vasto,interessante,deveras inspirador,mas não deixa de ser um facto também de que açambarca-nos muito tempo...e não há tempo para isso.
E também não deixemos,obviamente,de sorrir e aproveitar este sol que nos banha o espírito ( mas há dias de chuva que,pasmem-se,me incutem exactamente a  mesma sensação,mas isto já diz respeito à minha psique ). Portanto...Carpe Diem!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Always look to the bright side of life



Acho curioso certos dizeres, clichés absolutos,que vêm "ao de cima" aquando um cumprimento ou saudação. Existem os típicos: "vai-se como Deus quer", "está tudo bem" (mesmo quando tudo está longe de estar bem), "vai-se andando" (que de ser tão dito e tão penoso,desde miúda que me irrita), "é viver um dia de cada vez" e outros que tais.
Ora, o "vai-se andando",como referi,é sempre dito de forma tão penosa e tão envolvido em queixume,que sempre que o ouço,dá-me vontade de passar um responso a quem o profere.
Acho que numa razoável maioria,as pessoas queixam-se demasiado e independentemente dos factores menos positivos das suas vidas (fazendo obviamente a excepção para quem tem problemas de foro imensamente grave e irreversível) e citando os meus queridos Monthy Pyton, "always look to the bright side of life",  é algo que estas pessoas dificilmente fazem . Eu própria confesso que já fui assim, numa proporção que para mim já era para lá do aceitável : salientava por demais os problemas e o negativo das coisas,quando noutro plano inferior se encontrava o meu "lado reluzente da vida". E felizmente,tenho de reconhecer e agradecer por esta minha vida tão cheia de momentos "bright" ,concluindo que estes estados negativos são injustos,para nós,para quem vive connosco mais proximamente e para com a própria vida.
Como tal,gosto simplesmente da máxima "viver um dia de cada vez",porque as coisas vistas desta forma,confere-nos uma leveza de espírito e uma alegria de viver incomparável.
As vidas perfeitas não existem,as pessoas perfeitas são uma utopia,mas dou um valor incomensurável a pessoas cujas vidas estão a anos-luz da perfeição e ainda assim,retiram o seu bom proveito delas.
Li há muito tempo algo que dificilmente irei afastar da memória,quanto mais não seja por ser um belíssimo exemplo e por funcionar como uma perfeita auto-reprimenda,para aqueles momentos em que me atrevo a queixar: tratava-se de uma reportagem sobre doentes terminais,em que um deles disse que quando descobriu que tinha a doença,estava um fantástico dia de Primavera. O que é que ele fez? Foi sozinho,almoçar numa esplanada à beira-mar ,pediu o melhor vinho e o melhor peixe grelhado,porque segundo ele : "quando a vida me faz uma das boas,eu faço-lhe outra...ainda melhor".

terça-feira, 6 de março de 2012

Portugal ao rubro

Não, não vou escrever sobre a tão falada,sentida,vivida,maldita...crise. Pelo contrário.
É bom ressaltar (todavia) o optimismo e a "joie de vivre",principalmente no contexto actual. Creio que já escrevi algures aqui,neste meu recanto de palavras,que não sou apologista do dizer popular que reza : "se não podes vencê-los,junta-te a eles". Tenho para mim que se assim fosse,estariamos absolutamente rendidos à apatia,ao conformismo,ao "ser-se" espectador da própria vida.
Ora,isto para dizer que em tempos apáticos e negativos,não nos tornemos assim também,mas exactamente no oposto,contrariando por completo os tempos hostis.
Tenho um subterfúgio que,no meu caso pessoal,funciona na maioria das vezes,na perfeição : pensar que poderia ser pior.Trata-se de relativizar (ou pelo menos tentar) a situação em questão,catapultando-nos  para uma quase ilusória sensação de alívio porque afinal,é um facto,há casos da vida trágicos,severamente críticos,situações irreversíveis e aí é que será doloroso,sem dúvida.
A taxa de desemprego sobe,mas paralelamente a isto,é de louvar as pessoas que "agarram" as suas capacidades físicas e intelectuais,investindo genialmente num escape profissional,por sua conta e risco e são bem sucedidas; é de louvar a coragem de todos aqueles invadidos pela esperança e boa-aventurança,emigram,levitando no sonho de um futuro mais próspero (já dizia Gedeão,que o sonho comanda a vida); e não querendo prolongar mais esta listagem de "louvores",finalizo com o exemplo da imprensa,que também tem uma razoável contribuição para o agravamento/optimização do imaginário colectivo.
Por acaso noutro dia achei curioso,uma conhecida revista feminina,apelar em letras garrafais na capa,a tudo o que se poderia fazer para combater a crise e no seu interior, não vi um único preço (das peças sugeridas,tais como vestuário,sapatos e malas) que não fosse exacerbadamente inflaccionado...
Não é deste tipo de imprensa que quero "falar",mas sim da imprensa cujos artigos enaltecem o "crítico" país que temos,os projectos fantásticos,oriundos de mentes igualmente fantásticas,que instituíram ideias,que deram azo ao sonho e o puseram em prática; de norte a sul,temos um país maravilhoso em termos de natureza,de história,de recantos inesquecíveis,para já não falar da gastronomia; o tanto que há para fazer e o quão bom é fazê-lo,reflexos de uma força cultural e lúdica,que não está de todo atrás de outros países da europa,pelo contrário,tenho visto e lido muita coisa que me faz ter cada vez mais orgulho deste país em que vivo.
 Acreditem,Portugal está à frente. Muito à frente. Ficam aqui algumas fotos da revista "Evasões",que em mim,funcionaram como uma espécie de "bálsamo" para a alma e aqui fica desde já a minha extrema admiração a todas as pessoas que empreendem estes e outros projectos...porque é a descruzar os braços e a dar azo ao engenho,que se vive.





domingo, 4 de março de 2012

Amor aos Pedaços







Um pedaço de amor maravilhoso com 6 meses (tenho de me repetir: "Meu Deus...já???),com rasgados sorrisos,coradas bochechas,tudo arrematado por uns enormes olhos azuis.
Amor,sentimento absolutamente grandioso,que cresce desmesuradamente,como se possível fosse,crescer ainda mais do que tudo aquilo que se sente cá dentro,desde o dia em que a conheci.
Tudo aquilo que lhe diz respeito,é tão somente uma doce panóplia de pedaços desse amor.
E gosto particularmente de ver coisas que foram minhas e do meu outrora pequenino mundo,fazerem agora parte integrante do mundo dela.Pequenino,mas imenso. Mas não tão imenso quanto o sentimento exarcebado que jorra "cá de dentro"...desde que ela existe.