quinta-feira, 4 de junho de 2015

o difícil não é desistir mas sim persistir

Há precisamente um mês, escrevi aqui pela última vez, com pensamentos e votos de bom augúrio.
Posso dizer que, volvidos trinta dias ( e a precisão da data, é mera coincidência), esse bom augúrio mantém-se e renova-se, a cada dia.
Este mês de Maio pelo qual, não sei porquê, tenho uma estima especial, revelou-se o primeiro mês deste ano de 2015 em que nada de mau aconteceu, funcionando como uma espécie de catarse face à putrefacção de factos e sentimentos ocorridos até então.
Este mês foi, na realidade, mais do que bom. Tão bom, que seria impensável e improvável que algo acontecesse de pior e quebrasse esta espécie de hipnose positiva, na soma destes dias.
Andámos por sítios de beleza esmagadora e dotados de um silêncio purificante e abismal;
rimos para lá da conta;
deu-se real valor à vida que temos em mãos, não descurando aquela que vislumbramos ao longe;

e, concretizei um sonho.

Um sonho antigo, cuja realização me encheu o peito de um orgulho muito difícil de traduzir através de palavras.
Só quem viu os meus olhos nesse momento e  me conhece até ao âmago, sabe o quanto a felicidade se fundiu em mim.
E sem pretensiosismos, merecia-o.
Creio que a partir do momento em que se ultrapassa aquela barreira de sonho realizado,a nossa própria visão, em sentido lato, se apura ainda mais, ao ponto de se poder relativizar e organizar tudo, pessoas, coisas, objectos, nos seus respectivos sítios, com o valor que lhes é devido, com uma sanidade limpa, sem reticências.
E agora, é continuar por aí, a desbravar os dias, sem medo e a alimentar o sonho nosso de cada dia.