quarta-feira, 22 de maio de 2013

Beethoven versus Benigni - ou as coisas que nos marcam




Um é cru, despido de tabus, forte, descaradamente cruel, ruidoso, amargo.


O outro é poesia, ternamente doce, um sonho de criança, uma das maiores delícias cinematográficas.



 
 No entanto, têm em comum a questão moral, fazer actuar a nossa consciência enquanto seres humanos; lembrar o facto de que não estamos sozinhos no mundo, que o nosso nariz e umbigo não são os únicos e  que as nossas acções terão sempre o reverso da medalha;
lembrar que com parcos meios,mas que com um espírito riquíssimo e grandiosidade interior, poderemos fazer da mais terrível das situações, um cenário menos negro e acreditar sempre no dia de amanhã...mesmo que no fundo não saibamos ao certo se tal amanhã vai existir.

Estes são dois dos filmes da minha vida (dentro de uma lista de mais uns poucos) , que em nada estão relacionados, á excepção de uma coisa: marcam. E de que maneira.

2 comentários:

  1. O primeiro não vi, mas já vi umas poucas de vezes o segundo e tal como tu é um dos meus filmes de sempre :)

    Choro que me farto, muito mais agora que sou mãe!

    bjs

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    1. De facto ser mãe muda completamente a visão das coisas...quando vi pela 1ª vez "O estranho caso de Benjamin Button", achei o filme lindo,mas não chorei; voltei a vê-lo quando já era mãe: chorei desalmadamente e continuei a chorar,já o filme tinha acabado há uns bons minutos. Enfim..! Beijo grande ;)*

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