terça-feira, 6 de março de 2012

Portugal ao rubro

Não, não vou escrever sobre a tão falada,sentida,vivida,maldita...crise. Pelo contrário.
É bom ressaltar (todavia) o optimismo e a "joie de vivre",principalmente no contexto actual. Creio que já escrevi algures aqui,neste meu recanto de palavras,que não sou apologista do dizer popular que reza : "se não podes vencê-los,junta-te a eles". Tenho para mim que se assim fosse,estariamos absolutamente rendidos à apatia,ao conformismo,ao "ser-se" espectador da própria vida.
Ora,isto para dizer que em tempos apáticos e negativos,não nos tornemos assim também,mas exactamente no oposto,contrariando por completo os tempos hostis.
Tenho um subterfúgio que,no meu caso pessoal,funciona na maioria das vezes,na perfeição : pensar que poderia ser pior.Trata-se de relativizar (ou pelo menos tentar) a situação em questão,catapultando-nos  para uma quase ilusória sensação de alívio porque afinal,é um facto,há casos da vida trágicos,severamente críticos,situações irreversíveis e aí é que será doloroso,sem dúvida.
A taxa de desemprego sobe,mas paralelamente a isto,é de louvar as pessoas que "agarram" as suas capacidades físicas e intelectuais,investindo genialmente num escape profissional,por sua conta e risco e são bem sucedidas; é de louvar a coragem de todos aqueles invadidos pela esperança e boa-aventurança,emigram,levitando no sonho de um futuro mais próspero (já dizia Gedeão,que o sonho comanda a vida); e não querendo prolongar mais esta listagem de "louvores",finalizo com o exemplo da imprensa,que também tem uma razoável contribuição para o agravamento/optimização do imaginário colectivo.
Por acaso noutro dia achei curioso,uma conhecida revista feminina,apelar em letras garrafais na capa,a tudo o que se poderia fazer para combater a crise e no seu interior, não vi um único preço (das peças sugeridas,tais como vestuário,sapatos e malas) que não fosse exacerbadamente inflaccionado...
Não é deste tipo de imprensa que quero "falar",mas sim da imprensa cujos artigos enaltecem o "crítico" país que temos,os projectos fantásticos,oriundos de mentes igualmente fantásticas,que instituíram ideias,que deram azo ao sonho e o puseram em prática; de norte a sul,temos um país maravilhoso em termos de natureza,de história,de recantos inesquecíveis,para já não falar da gastronomia; o tanto que há para fazer e o quão bom é fazê-lo,reflexos de uma força cultural e lúdica,que não está de todo atrás de outros países da europa,pelo contrário,tenho visto e lido muita coisa que me faz ter cada vez mais orgulho deste país em que vivo.
 Acreditem,Portugal está à frente. Muito à frente. Ficam aqui algumas fotos da revista "Evasões",que em mim,funcionaram como uma espécie de "bálsamo" para a alma e aqui fica desde já a minha extrema admiração a todas as pessoas que empreendem estes e outros projectos...porque é a descruzar os braços e a dar azo ao engenho,que se vive.





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