quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Das palavras que o vento não leva...

Sou devoradora de livros,tenho paixão pelas palavras, não as ditas ( das quais normalmente se diz "palavras,leva-as o vento"), mas aquelas que deixam o seu cunho no papel e que, uma vez lidas, ecoam "cá dentro". Quiçá, para todo o sempre.
Sorvo sôfregamente essas palavras escritas, tal como aniquilo por completo as linhas vazias de cadernos em branco, onde aí eu faço o meu próprio existir de palavras.
Também tenho por hábito apontar todas as frases, pensamentos ou citações que, de alguma forma, lá está, ecoam "cá dentro"...
Oscar Wilde é para mim, muito provavelmente, o grau máximo, no que a citações diz respeito. E digamos que também teve o seu quinhão de extrema importância há uns tempos atrás, na minha vida...mas isso já são outras histórias, que pertencem ao rol das minhas histórias de cariz invulgar, mas que fazem parte de um foro mais íntimo e como tal, reservo-as para mim e obviamente,para quem desses momentos fez parte.
Mas basicamente, um dos lemas, chamemos-lhe assim, que ecoam cá dentro e que foi eternizado pelo próprio Wilde, é o seguinte:
" O mais importante da vida não se procura. Encontra-se. "

Proponho-vos um exercício mental,uma espécie de "flashback" na vossa existência e depois tirem as vossas conclusões... as minhas? sem dúvida que tenho uma mão cheia de "imensamente bom" que veio ao meu encontro,inesperadamente, no tempo certo.


1 comentário:

  1. Podia dizer tanta coisa acerca deste tema... mas, tal como tu, também preservo muito a minha intimidade. Já senti na pele tantas vezes essa frase do Oscar Wilde... só tenho pena não a ter conhecido à mais tempo, tinha-me poupado a muita coisa! :)

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